Completamente brutal este terceiro álbum dos LoG. A data do "Ashes Of The Wake" remonta a 2004, que no meu ponto de vista, foi o ponto alto da banda. Não quer dizer que hoje em dia não estejam num ponto bastante alto, mas refiro-me à garra e ao tremendo poder deste álbum, um álbum que é completamente homogéneo e perfeito. Acabei agora mesmo de ouvir o álbum, para relembrar, e ainda ouço aqueles breackdown´s poderosos, as mudanças bruscas no tempo e aquela voz poderosa do Randy Blythe. O álbum começa logo com um rasgo de raiva, "Laid To Rest", o breackdown final é mesmo muito bom e toda aquela técnica arrepia. Segunda música ainda com a anterior na memória, "Hourglass", com um gutural final mesmo muito bom. Passamos para "Now You've Got Something To Die For", com um riff muito bom e bateria como sempre a controlar toda a sistematização da música. O baixo poderoso, como sempre, a acompanhar a bateria. Mais do mesmo, perfeição é o que nos apresentam os rapazes da Virginia. Ainda com o cérebro as voltas continuamos e damos de frente com mais um breackdown muito poderoso na "The Faded Line". "If I live I will kill you, if I die you are forgiven, such is the rule of honor" é assim que começa a "Omerta", com um riff lento mas muito forte. Continuando esta viagem pelo Groove possante e eficaz damos de caras com "Blood Of The Scribe", no meu ponto de vista, por mais que pareça impossível, é o ponto alto do álbum, já nos parecia ser no inicio, mas não, com esta musica ainda ficamos mais estupefactos. A seguir temos a "One Gun" ainda a ajudar mais à "festa". De seguida temos uma quebra, que aparece numa altura muito boa "Break You", onde já seria impossível subir mais o ritmo deste álbum completamente energético. "What I´ve Become" e "Ashes Of The Wake" num tom poderoso a que os LoG nos habituaram. Para finalizar e em grande "Remorse Is For The Dead", um final digno do melhor álbum dos Lamb Of God. No final temos 48 minutos de adrenalina e uma libertação de raiva fora do normal.

See No Evil, trata-se de uma história à volta de uma personagem da WWE. Pessoalmente não achei o filme nada por aí além, até para ser sincero o filme foi uma seca, como se costuma dizer. Basicamente assistimos à uma equipa de reclusos que vai fazer serviço comunitário, para um antigo hotel que ardeu. Aí acabam por se encontrar com o tal assassino, e toda a história roda à volta disso. Já me tinham falado do filme e estava à espera de mais, mas acabei por ficar desiludido. Para a parte boa, fica a direcção de fotografia, toda ela muito bem desenvolvida e a direcção de actores também não está má. No fim fica a nota negativa.

"Hurt Locker" ou "Estado de Guerra" como queiram, foi um filme que gostei especialmente de ver, não só pela acção que decorre sobre todo o filme, mas também pela forma como é abordado este tema tão sensível. Kathryn Bigelow coloca-nos num perfeito cenário para os dias que atravessamos na terra,o puro estado de guerra puro e duro, onde somos quase obrigados a mexermos-nos várias vezes do próprio local onde nos encontramos, para assim viver mais uma missão de uma equipa que desactiva bombas. Para nós pode ser apenas mais uma missão, para quem trabalha é mais um dia, que pode definir a vida ou a morte. O filme é todo ele uma "corda bamba", dançando ao sabor dos mini tornados que sobrevoam todos os dias os mais perfeitos cenários de guerra.Um filme que vale a pena ver e rever vezes sem conta.